C-Fos exibe um papel duplo na formação de memória e na doença de Alzheimer



C-Fos exibe um papel duplo na formação de memória e na doença de Alzheimer

Os genes imediatos e consecutivos (IEGs), incluindo C-Fos, são parte integrante da resposta do cérebro aos estímulos. Inicialmente identificado como um proto-oncogene, o C-Fos é essencial para a atividade neural, plasticidade sináptica e respostas ao estresse. Enquanto sua expressão transitória suporta a formação de memória em cérebros saudáveis, a superexpressão crônica na AD exacerba a neurotoxicidade e o declínio cognitivo. Esta revisão sintetiza os achados de estudos post-mortem, modelos animais e culturas celulares para elucidar os papéis duplos dos c-Fos e seus mecanismos na patogênese da DA.

Expressão de C-Fos em regiões cerebrais e tipos de células

O C-FOS é expresso em regiões cerebrais específicas, como o hipocampo, amígdala e córtex, mapeando a atividade neural em resposta a estímulos. Não se limita aos neurônios; células gliaisincluindo astrócitos e microglia, também exibem indução de C-Fos sob estresse ou inflamação. Na DA, a expressão de C-Fos glial contribui para a neuroinflamação e a perda neuronal, mediada por vias envolvendo receptores de glutamato e citocinas. Esse amplo padrão de expressão ressalta seu papel nos estados fisiológicos e patológicos.

Papéis de c-fos na aprendizagem e memória

Em cérebros saudáveis, o C-Fos é crucial para a consolidação da memória e a plasticidade sináptica. Sua expressão atinge o pico durante novas experiências, mas diminui com a habituação, refletindo respostas neurais adaptativas. As interrupções na função C-Fos prejudicam a memória de longo prazo, como evidenciado por estudos usando oligonucleotídeos antisense. A sensibilidade do c-Fos à intensidade e frequência do estímulo destaca ainda mais seu papel na codificação e no recuperação de memórias.

Mecanismos de indução de c-fos na aprendizagem e memória

A ativação do C-Fos durante a aprendizagem envolve sinalização de glutamato, Receptores NMDAe cinases a jusante como Erk e Creb. Essas vias culminam na formação do complexo de transcrição AP-1, que regula genes como ARC e BDNF, essencial para a plasticidade sináptica. A regulação bifásica da indução de c-fos-aguda seguida por uma formação de memória eficiente em relação à adaptação eficiente, e impedindo a superestimulação.

C-Fos na doença de Alzheimer

Na DA, a expressão de C-Fos é abertamente elevada, correlacionando-se com o acúmulo de amilóide-β (Aβ) e comprometimento cognitivo. O Aβ estabiliza C-Fos via O-Glcnacilação, promovendo a apoptose através do AP-1 e ATF3. A ativação crônica de C-Fos interrompe a função sináptica e exacerba a neuroinflamação, criando um ciclo vicioso de neurodegeneração. Estudos em modelos de DA revelam hiperatividade do hipocampo e perda neuronal ligada à superexpressão de C-Fos, sugerindo seu papel nos marcadores iniciais de doenças.

Possíveis mecanismos de c-fos no anúncio

Os efeitos patológicos do C-FOS no DA tronco de sinalização desregulada de cálcio, estresse oxidativo e modificações epigenéticas. A ativação constitutiva do CREB e a disfunção mitocondrial perpetuam ainda mais danos neuronais. A incapacidade do C-FOS de se habituar a estímulos repetidos na DA ressalta seu papel na neurotoxicidade sustentada e na degeneração sináptica.

c-fos e apoptose em anúncio

O C-FOS promove a apoptose via ATF3 e genes pró-apoptóticos como BIM e citocromo c. Na DA, esse caminho é hiperativado, levando a uma morte neuronal generalizada. O eixo ERK/Fos também intensifica as respostas inflamatórias, destacando o C-Fos como mediador da apoptose e da neuroinflamação.

Estresse oxidativo e expressão de c-fos no anúncio

O estresse oxidativo nas DA ativa as vias MAPK, regulação positiva de C-Fos e interrompendo a função mitocondrial. Isso exacerba a produção de ERO e a liberação de citocinas inflamatórias, prejudicando ainda mais os neurônios. A interação entre estresse oxidativo e c-Fos ressalta seu papel central na progressão da DA.

Conclusões

O C-Fos exibe um papel duplo: apoiando a memória no cérebro saudável e impulsionando a neurodegeneração na DA. Sua desregulação na DA envolve várias vias, incluindo toxicidade, apoptose e estresse oxidativo. A modulação do direcionamento C-Fos oferece avenidas terapêuticas promissoras para mitigar o declínio cognitivo. Pesquisas futuras devem explorar intervenções específicas de C-Fos para interromper seus efeitos patológicos, preservando suas funções fisiológicas.

Fonte:

Referência do diário:

BABAEI, ​​P., et al. (2025). A expressão de C-Fos atua diferencialmente no cérebro saudável em comparação com a doença de Alzheimer. Expressão gênica. doi.org/10.14218/GE.2024.00080.

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